Sentir-te, amor…
sentir-te arrepio de sol,
seda de pele na sede de lençol…
respirar pesado, do corpo escravo,
que ao leve não cede, amor: dói.
Sentir-te, amor…
sentir-te licor embriagado,
abafar suado que o traz pede,
o atrás que não se mede: encaixa.
Leve, solto, alto, amarrotado: cobre.
E despe-nos fluidez na luz do que se sabe
(do que nos sabe!) o feliz pobre.
Sentir-te e só, amor…(h)ouve…
(texto: Conceição Sousa
foto: Ricardo Rocha)
foto: Ricardo Rocha)
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