Isso, que tu sentes aí dentro...
isso, que não se vê,
mas que te move,
de tão intenso,
e que te deixa tenso de dor...
isso, a que se chama Amor...
isso é a prova da tua existência...
isso é a prova da existência de Deus...
e é apenas uma prova,
de quem é testado e não sabe,
de quem saboreia somente um pouco...
tudo o resto...
nem dá sequer para imaginar,
só sei que deve ser imenso.
(de Conceição Sousa )
That... which you feel there,inside,
that... that one cannot see
though it moves you
of so intense,
which leaves you tense in pain
that... which one calls Love
which is the proof of your existence
which is the proof of God's existence
and it's only a proof,
of those who are being tested
and don't even know about it,
of those who taste just a little of it...
all the rest...
we can't even imagine...
I just know that it must be immense.
(by Conceição Sousa )
Para quem respira... nem que seja um pequeno sopro. Eu ainda respiro logo sonho... Ainda que doa ao doer, doa mais ao doar: doa-te.
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sexta-feira, 29 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
I AM MOVED BY LOVE...
I am moved by LOVE
By my children
And in this concept
I include my brother
And all the children
Of all mothers
Whose eyes are watching me
Awaiting endless answers.
Those children one day will ask
“-Oh Mum! Where are you? Come and help me!”
I want them to feel these verses
And in them travel their returns.
I want them to listen to my letters
Inspirit the strength of comets
And react to their reverses.
I want them to read my soul
And to define theirs in quietness
To revive the person that I am
The good, the bad, the moon, the ground,
The insecurity, the shyness,
The courage, the self-assurance
The person who (with them) has so become
The joy, the happiness, the pain
The person who they know by heart.
I am moved by LOVE
By my offspring
And every offspring
Who one day will think
“-Oh Mum! Where did you go? Come and get me!”
No, I won’t. No.
I’m on these lines, right here.
Be reborn from the ashes
Fight with your own “selves”
Drive away your sorrows.
Forgive your mistakes
Begin again from new waters
Cling to your God
Trust your own harm
Don’t bring down the curtain!
I am moved by LOVE
By my emperor
And all the emperors
By my smile
And all the smiles
By my flower
And all the flowers
By the tenderness in their upbringing
By the sweetness in their loving
One day they will inquire
“-Oh Mum! Where’s the way out?”
Don’t leave! Stay!
Cling to yourself, to your own conscience.
Dialogue with you and your executioner.
Clean up the troubles and put them into a shelf
The yesterday agony into a corner
Begin from zero, inspire
Think of you as a saint in forgiveness
Manoeuvre in life the mast
Sail in the light of tranquillity
Grab to my missing and longing.
I am moved by LOVE
By my parents
And all the parents
Who give all in life
The sacrifice of their armies.
I want to tell them that they deserve
Because they have a magic wand (wound)
To be worthy of a child’s being in their investment
I want to give them a present in the patience
That they cry their pains
In the upbringing of all their loves
I want to tell them that I love them endlessly
And appreciate the blessing, the act of my existence
The tenderness of my sleeping
The will of my awakening.
I am moved by LOVE
By my ancestors
To all ancestors
I want them to watch me
And have endless joys
I want them to live this evening
The echo of all their living
To feel the plenitude
This spark of happiness
And change it into youth
I want them often to think
That it’s good to be here
Even if the body drags itself
I want them to be willing to breathe.
Look at me
And dare dreaming...
Even when the pain hurts
Like a sword in the flesh
Look at us
Children of you
And smile beyond the end
Smile behind the voice.
I am moved by LOVE
The love towards GOD
The creator the pain maker
Because without pain
There isn’t LOVE
God hasn’t got a shape
It’s energy
It fits in us
Of gladness
It’s always here
And nonetheless
All the way
We search it there
I am moved by LOVE
And LOVE is ME.
(by Conceição Sousa)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
O que me move 13.12.2010
O que me move
É o Amor…
São os meus filhos
E neste conceito
Incluo meu mano
E todos os filhos
De todas as mães
Que têm os olhos postos
Em mim
E aguardam respostas
Sem fim.
Que um dia hão-de perguntar…
-Oh mãe, onde estás? Vem me ajudar!
Quero que sintam estes versos
E neles viajem seus regressos
Quero que escutem minhas letras
Animem forças de cometas
E reajam aos contratempos
Quero que leiam minha alma
E se definam com toda a calma
Que revivam a pessoa que sou
O bom e o mau, a lua e o chão
Pessoa que também eles são.
A insegurança, a timidez
A coragem e a altivez
A pessoa que com eles se fez
A alegria, o contentamento, a dor,
A pessoa que eles conhecem de cor.
O que me move
É o Amor
Pelos meus rebentos
E todos os rebentos
Que um dia hão-de pensar…
-Oh mãe ! P’ra onde foste ?
Vem me buscar.
Não venho buscar, não.
Estou nestes versos, aqui.
Renasce das cinzas.
Luta com os teus “eus”
Afasta as tuas mágoas.
Perdoa os teus enganos.
Recomeça de novas águas.
Apega-te ao teu Deus.
Confia no próprio dano
E não baixes o pano !
O que me move
É o Amor
Pelo meu imperador
E todos os imperadores
Pelo meu sorrir
E todos os sorrires
Pela minha flor
E todas as flores
Pela ternura com que os crio
Pela doçura com que os amo
Um dia hão-de me inquirir…
-Oh mãe! Por onde hei-de sair?
Não saias. Fica.
Agarra-te a ti, à tua consciência
Enfrenta-te e à tua demência.
Dialoga contigo e com o teu carrasco
Arruma os atritos na prateleira
A angústia do ontem a um canto
Começa do zero, inspira-te
Perdoa-te como a um santo
E manobra na vida o mastro
Veleja na luz da tranquilidade
Agarra-te à minha saudade.
É o Amor
Que me move
Aos meus pais
A todos os pais
Que na vida tudo dão
O sacro-ofício dos seus exércitos
Quero dizer-lhes que merecem
Pois têm varinha de condão
Quero mostrar-lhes a pena valer
O investimento num filho ser
Quero presenteá-los na paciência
Com que choram suas dores
Na criação de todos os amores
Quero dizer-lhes
Que os amo até mais não
Que agradeço a sua bênção
O acto do meu existir
O carinho do meu dormir
A vontade do meu despertar.
O que me move
É o Amor…
Aos meus progenitores
A todos os progenitores
Quero que olhem para mim
E tenham alegrias sem fim
Que vivam neste entardecer
O eco de todo o seu viver
Que sintam na plenitude
Esta centelha de felicidade
E a transformem em juventude
Quero que pensem amiúde
Que é bom cá estar
Mesmo que o corpo se arraste
Quero que sintam vontade
Em respirar…
Olhem para mim
E atrevam-se a sonhar
Mesmo que as dores abainhem
Como espadas na carne
Olhem para nós
Filhos de vós
E sorriam p’ra lá do fim
P’ra cá da voz.
O que me move
É o Amor…
O amor a Deus
O Cria(dor)
Pois sem a dor
Não há Amor
E Amor é Deus
Deus não tem forma
É energia
Cabe em nós
De alegria
Está sempre cá
E toda (via)
Toda a vida buscamos lá
O que me move é o Amor
E amor sou “Eu”
( de Conceição Sousa)
É o Amor…
São os meus filhos
E neste conceito
Incluo meu mano
E todos os filhos
De todas as mães
Que têm os olhos postos
Em mim
E aguardam respostas
Sem fim.
Que um dia hão-de perguntar…
-Oh mãe, onde estás? Vem me ajudar!
Quero que sintam estes versos
E neles viajem seus regressos
Quero que escutem minhas letras
Animem forças de cometas
E reajam aos contratempos
Quero que leiam minha alma
E se definam com toda a calma
Que revivam a pessoa que sou
O bom e o mau, a lua e o chão
Pessoa que também eles são.
A insegurança, a timidez
A coragem e a altivez
A pessoa que com eles se fez
A alegria, o contentamento, a dor,
A pessoa que eles conhecem de cor.
O que me move
É o Amor
Pelos meus rebentos
E todos os rebentos
Que um dia hão-de pensar…
-Oh mãe ! P’ra onde foste ?
Vem me buscar.
Não venho buscar, não.
Estou nestes versos, aqui.
Renasce das cinzas.
Luta com os teus “eus”
Afasta as tuas mágoas.
Perdoa os teus enganos.
Recomeça de novas águas.
Apega-te ao teu Deus.
Confia no próprio dano
E não baixes o pano !
O que me move
É o Amor
Pelo meu imperador
E todos os imperadores
Pelo meu sorrir
E todos os sorrires
Pela minha flor
E todas as flores
Pela ternura com que os crio
Pela doçura com que os amo
Um dia hão-de me inquirir…
-Oh mãe! Por onde hei-de sair?
Não saias. Fica.
Agarra-te a ti, à tua consciência
Enfrenta-te e à tua demência.
Dialoga contigo e com o teu carrasco
Arruma os atritos na prateleira
A angústia do ontem a um canto
Começa do zero, inspira-te
Perdoa-te como a um santo
E manobra na vida o mastro
Veleja na luz da tranquilidade
Agarra-te à minha saudade.
É o Amor
Que me move
Aos meus pais
A todos os pais
Que na vida tudo dão
O sacro-ofício dos seus exércitos
Quero dizer-lhes que merecem
Pois têm varinha de condão
Quero mostrar-lhes a pena valer
O investimento num filho ser
Quero presenteá-los na paciência
Com que choram suas dores
Na criação de todos os amores
Quero dizer-lhes
Que os amo até mais não
Que agradeço a sua bênção
O acto do meu existir
O carinho do meu dormir
A vontade do meu despertar.
O que me move
É o Amor…
Aos meus progenitores
A todos os progenitores
Quero que olhem para mim
E tenham alegrias sem fim
Que vivam neste entardecer
O eco de todo o seu viver
Que sintam na plenitude
Esta centelha de felicidade
E a transformem em juventude
Quero que pensem amiúde
Que é bom cá estar
Mesmo que o corpo se arraste
Quero que sintam vontade
Em respirar…
Olhem para mim
E atrevam-se a sonhar
Mesmo que as dores abainhem
Como espadas na carne
Olhem para nós
Filhos de vós
E sorriam p’ra lá do fim
P’ra cá da voz.
O que me move
É o Amor…
O amor a Deus
O Cria(dor)
Pois sem a dor
Não há Amor
E Amor é Deus
Deus não tem forma
É energia
Cabe em nós
De alegria
Está sempre cá
E toda (via)
Toda a vida buscamos lá
O que me move é o Amor
E amor sou “Eu”
( de Conceição Sousa)
sábado, 9 de abril de 2011
Planeta Umbigo 29.08.2010
Enquanto uns gravitam
vaidosamente
em torno do planeta umbigo,
outros distanciam-se a anos-luz
da órbita castigo,
entram e saem perdidos
de buracos negros,
descobrem-se destemidos
de rotinas e medos...
Sôfregos...
galáxias de sonhos ínfimos
navegam,
constelações de recalcamentos
sonegam...
Desmistificam o "Deus"
em si criado...
e divinizam-se...
em cada pedacinho
de estrela-espelho encontrado.
(Conceição Sousa )
vaidosamente
em torno do planeta umbigo,
outros distanciam-se a anos-luz
da órbita castigo,
entram e saem perdidos
de buracos negros,
descobrem-se destemidos
de rotinas e medos...
Sôfregos...
galáxias de sonhos ínfimos
navegam,
constelações de recalcamentos
sonegam...
Desmistificam o "Deus"
em si criado...
e divinizam-se...
em cada pedacinho
de estrela-espelho encontrado.
(Conceição Sousa )
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Peito ardente 01.04.2011 / Burning chest
Tivera eu entendido, desde bem cedo,
que a insatisfação, na vida, não se cura no aguardar
guardar o que se pensa que se é
com receio de se perder o que se imagina ser
na insegurança de sofrer o que se prevê colher
na expectativa de, algum dia, o sonho cair-nos ao pé...
Tivera eu compreendido, desde bem nova,
que a dor do coração não se apaga no silêncio.
Silêncio de quem espera o que o coração cobra
muda apatia, em redor do umbigo ancorada,
compenetrada em calcular um futuro longínquo
que se pensa, vir ao nosso encontro, e de sobra.
Tivera eu despertado - naquele ponto - bem lá atrás,
onde, sem rugas, no compasso das investidas horas,
ponderava os beijos contidos e as almejadas demoras;
onde - pele de cetim - me considerava feia, fora de mim,
e pouco sábia de meu real valor desperdiçava todo o amor.
Tivera eu TE encontrado - lá longe - dentro de meu espaço
conhecer-me-ia em busca constante do meu eu galopante.
Poderia dizer que hoje amaria, sem qualquer embaraço,
e prevaricaria na arte do arriscar na vida firme traço
Ao ego diria:"- Nada acontece se nada fizeres, actua em tudo,
não te contentes ...mudo...muda sim e VIVE por mim"
Mas agora SEI-TE aqui e SEI-ME de mim.
SEI que nada acontece ao acaso, e que tudo encaixa
no espaço TEU que me é revelado...exactamente por MIM.
Estás no MEU espaço, desde sempre, mas só muito recentemente
Dei fé de TI...na fé que me deste de MIM...
Apenas peço que continue a acreditar nesta corda da vida a vibrar,
tocando eu - compassadamente - o ritmo do peito ardente
Por TUA mão na paixão do Estar.
(de Conceição Sousa)
Had I understood sooner
That insatisfaction isn't healed by waiting
Keeping what you think you are
Fearing the loss of what you imagine yourself to be
In that insecurity of suffering what you predict to harvest
Expecting that someday the dream will come to you...
Had I understood earlier
That the pain from the heart isn't erased by the silence
Silence of those who wait for what the heart charges
Mute apathy surrounding our navel and anchored there
Concentrated in figuring out a distant future
That we think coming in our direction in great amounts...
Had I awaken in that precise spot in the distant past
Where, without wrinkles, in the time measure of the invested hours
I'd wonder about the held kisses and the aspired delays
Where, satin skin, I'd consider myself ugly, out of my being
And little aware of my real value, I'd waste all of my love...
Had I met YOU, far behind in time, inside my space,
I'd know me as a permanent quest, that of my galloping innerself.
I could say that today I'd love without any embarrassment
I'd prevaricate in the art of risking in life firm line.
To the ego I'd say " Nothing happens if you do nothing,
act in everything, don't be content..mute...change, yes, and live for me"
But now I know YOU here and I know of ME,
I know that nothing happens by chance, and that everything fits
In that space...yours...that is revealed to me...exactly by me.
You're in my space, you've always been, but only very recently
I found my faith in you...in the faith that you have given of me.
Now I simply ask that I may go on believing
In this string of life vibrating
"Playing me" the rythm of the burning chest
By YOUR hand in the passion of staying/being.
(by Conceição Sousa )
que a insatisfação, na vida, não se cura no aguardar
guardar o que se pensa que se é
com receio de se perder o que se imagina ser
na insegurança de sofrer o que se prevê colher
na expectativa de, algum dia, o sonho cair-nos ao pé...
Tivera eu compreendido, desde bem nova,
que a dor do coração não se apaga no silêncio.
Silêncio de quem espera o que o coração cobra
muda apatia, em redor do umbigo ancorada,
compenetrada em calcular um futuro longínquo
que se pensa, vir ao nosso encontro, e de sobra.
Tivera eu despertado - naquele ponto - bem lá atrás,
onde, sem rugas, no compasso das investidas horas,
ponderava os beijos contidos e as almejadas demoras;
onde - pele de cetim - me considerava feia, fora de mim,
e pouco sábia de meu real valor desperdiçava todo o amor.
Tivera eu TE encontrado - lá longe - dentro de meu espaço
conhecer-me-ia em busca constante do meu eu galopante.
Poderia dizer que hoje amaria, sem qualquer embaraço,
e prevaricaria na arte do arriscar na vida firme traço
Ao ego diria:"- Nada acontece se nada fizeres, actua em tudo,
não te contentes ...mudo...muda sim e VIVE por mim"
Mas agora SEI-TE aqui e SEI-ME de mim.
SEI que nada acontece ao acaso, e que tudo encaixa
no espaço TEU que me é revelado...exactamente por MIM.
Estás no MEU espaço, desde sempre, mas só muito recentemente
Dei fé de TI...na fé que me deste de MIM...
Apenas peço que continue a acreditar nesta corda da vida a vibrar,
tocando eu - compassadamente - o ritmo do peito ardente
Por TUA mão na paixão do Estar.
(de Conceição Sousa)
Had I understood sooner
That insatisfaction isn't healed by waiting
Keeping what you think you are
Fearing the loss of what you imagine yourself to be
In that insecurity of suffering what you predict to harvest
Expecting that someday the dream will come to you...
Had I understood earlier
That the pain from the heart isn't erased by the silence
Silence of those who wait for what the heart charges
Mute apathy surrounding our navel and anchored there
Concentrated in figuring out a distant future
That we think coming in our direction in great amounts...
Had I awaken in that precise spot in the distant past
Where, without wrinkles, in the time measure of the invested hours
I'd wonder about the held kisses and the aspired delays
Where, satin skin, I'd consider myself ugly, out of my being
And little aware of my real value, I'd waste all of my love...
Had I met YOU, far behind in time, inside my space,
I'd know me as a permanent quest, that of my galloping innerself.
I could say that today I'd love without any embarrassment
I'd prevaricate in the art of risking in life firm line.
To the ego I'd say " Nothing happens if you do nothing,
act in everything, don't be content..mute...change, yes, and live for me"
But now I know YOU here and I know of ME,
I know that nothing happens by chance, and that everything fits
In that space...yours...that is revealed to me...exactly by me.
You're in my space, you've always been, but only very recently
I found my faith in you...in the faith that you have given of me.
Now I simply ask that I may go on believing
In this string of life vibrating
"Playing me" the rythm of the burning chest
By YOUR hand in the passion of staying/being.
(by Conceição Sousa )
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