Acordo sempre bem para o dia. As cores da manhã celebram-me partilha de um ser maior, natureza dentro e em redor, todo não parte. Oro ao âmago de mim, de nós, envolvência do instante puro, só pelo instante infinito: este pincel de aurora, este aroma a chilrear, esta brisa amena e um ímpeto de eriçar. Partilha. E o amor que amo nos olhos que me são calor de ventre, e o amor que amo nos braços dos homens que me protegem de mim, e a família de que não abdico e que me leva ao colo no embalo do que lhes sou. E a fé que me encontrou e me sossega as dores na certeza de que também a morte é partilha: o nascimento de um novo ciclo neste infinito que faz questão de me mostrar :
não há um que na vida ou na passagem a uma outra vida esteja só.
A dor é para que reconheças o amor. Nem uma nem outro se explicam, mas existem, transformam.
Por que não confias no tanto que não vês, em nós?
Amo-nos. Ama-nos.
Há. É. Sente.
não há um que na vida ou na passagem a uma outra vida esteja só.
A dor é para que reconheças o amor. Nem uma nem outro se explicam, mas existem, transformam.
Por que não confias no tanto que não vês, em nós?
Amo-nos. Ama-nos.
Há. É. Sente.
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