Choro o remorso de um egoísmo nato,
Sangro na iminência do derradeiro acto.
Esboço um sorrir em memórias com cheiro,
Penso que minto quando conto por inteiro.
Pormenorizo em detalhe a questão adiada,
Consinto no ponto a resignação datada.
Pedes-me con(dor) um beijo de fé,
Mimas teus lábios em jeito de até .
Atreves a dúvida em súplica existencial,
Silencias-te conceito e descobres-te mortal.
Confrontas-te humilde anjo perdido,
Atemorizas um adeus em aceno contido.
Busco alento no olhar apagado,
Amo a infância no corpo cansado
Exijo-a de volta, de regresso à lida
Sonho-a feliz e repleta de vida.
Anseio o divino, o milagre do bem
Rezo, segundo (a segundo), (a)o ventre de minha mãe...
( de Conceição Sousa )
Lindo**** Obrigada por mais um momento pleno de sensibilidades*
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ResponderEliminar"Penso que minto quando conto por inteiro."
Lindo poema.. Parabéns Conceição. Vou partilhar!! :))
Um beijinho
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lindo poema,escreve com alma...adorei!:))
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