Sou um espírito de bem
fabricado ou nascido assim
não sei...
sinto, cá dentro, bem fundo...
que sou um espírito de dádiva...
sorrio
porque sei-me capaz de amar...
os amores aceites
e os amores que não são aceites...
morte será o dia
em que o meu coração parar.
Aceito-me um espírito singular.
I'm a spirit of goodness
produced or born this way
I don't know...
I feel inside, deep inside,
that I'm a sharing spirit...
I smile
because I know me...
as being able to love...
the accepted and the non-accepted loves...
death will be the day
when my heart stops.
I accept myself . A singular spirit.
(by Conceição Sousa )
Para quem respira... nem que seja um pequeno sopro. Eu ainda respiro logo sonho... Ainda que doa ao doer, doa mais ao doar: doa-te.
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domingo, 27 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
O nosso adormecer 15.02.2011
Há algo estranho a acontecer...
serenamente estranho...
Algo carinhosamente anuído,
num esboçar de sorriso doce,
num fechar de pálpebras lento,
em jeito de consentimento.
É o cansaço nos olhos,
amparado pelas rugas mais abaixo.
É o pente (sur)preso
surrealmente preso
num prateado cabelo...
E ao soltar, amplia e repara
em vários prateados fios,
não os conseguindo reparar...
É a face da amiga de infância
num cúmplice encorrilhar...
Tal como a vejo, a ela,
Ela me vê,a mim...
É um terno e lânguido apreciar.
Na subtil flacidez contam-se histórias
Memórias incrustadas no enrugar da tez.
Momentos guardados cá dentro
Fragmentos nas sardas do tempo.
Nos dedos, os nós, enchem-se
de cruzadas ininterruptas,
doem de saudades contentes.
As genuínas mãos entrelaçam-se
em escamas curtidas, resignadas,
e abraçam-se as roucas vozes
de vida plenas, coniventes,
mas não caladas.
Há algo estranho a acontecer...
serenamente estranho...
O início do nosso adormecer.
(de Conceição Sousa)
serenamente estranho...
Algo carinhosamente anuído,
num esboçar de sorriso doce,
num fechar de pálpebras lento,
em jeito de consentimento.
É o cansaço nos olhos,
amparado pelas rugas mais abaixo.
É o pente (sur)preso
surrealmente preso
num prateado cabelo...
E ao soltar, amplia e repara
em vários prateados fios,
não os conseguindo reparar...
É a face da amiga de infância
num cúmplice encorrilhar...
Tal como a vejo, a ela,
Ela me vê,a mim...
É um terno e lânguido apreciar.
Na subtil flacidez contam-se histórias
Memórias incrustadas no enrugar da tez.
Momentos guardados cá dentro
Fragmentos nas sardas do tempo.
Nos dedos, os nós, enchem-se
de cruzadas ininterruptas,
doem de saudades contentes.
As genuínas mãos entrelaçam-se
em escamas curtidas, resignadas,
e abraçam-se as roucas vozes
de vida plenas, coniventes,
mas não caladas.
Há algo estranho a acontecer...
serenamente estranho...
O início do nosso adormecer.
(de Conceição Sousa)
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
"Super-Nova" 30.08.2010
Imaginem...
Um enorme lago em tons de azul,
Com as mãos
Lancem, uma a uma, as pedras da desilusão
Arremessem-nas violentamente na escuridão.
Juntem os galhos enrugados dos tormentos
Soprem-lhes o fogo dos mártires lentos
Com os pés
Aconcheguem-nos num cume de vulcão
E observem a névoa da redenção.
Imaginem...
Grunhidos animalescos em redor,
Com a tez
Silenciem, um a um, os tons do atrevimento
Calem as esfomeadas e raivosas criaturas
Entoem o rosto no vale das agruras
Com a voz
Gritem-na, a consciência do momento
E escutem o sussurrar do vosso tempo.
Imaginem-se...
Sentados, com a cabeça nos joelhos pousada.
Levantem-na!
E arregalem os olhos expectantes no infinito
Fitem o breu da existência passada
E sonhem a super-nova agora em vós gerada.
Creiam nessa recente posição assumida
E degrau a degrau...sorrindo...
Abracem-se e à vossa recém-chegada vida!
(de Conceição Sousa in "Eu ou Ela?" )
Um enorme lago em tons de azul,
Com as mãos
Lancem, uma a uma, as pedras da desilusão
Arremessem-nas violentamente na escuridão.
Juntem os galhos enrugados dos tormentos
Soprem-lhes o fogo dos mártires lentos
Com os pés
Aconcheguem-nos num cume de vulcão
E observem a névoa da redenção.
Imaginem...
Grunhidos animalescos em redor,
Com a tez
Silenciem, um a um, os tons do atrevimento
Calem as esfomeadas e raivosas criaturas
Entoem o rosto no vale das agruras
Com a voz
Gritem-na, a consciência do momento
E escutem o sussurrar do vosso tempo.
Imaginem-se...
Sentados, com a cabeça nos joelhos pousada.
Levantem-na!
E arregalem os olhos expectantes no infinito
Fitem o breu da existência passada
E sonhem a super-nova agora em vós gerada.
Creiam nessa recente posição assumida
E degrau a degrau...sorrindo...
Abracem-se e à vossa recém-chegada vida!
(de Conceição Sousa in "Eu ou Ela?" )
sábado, 5 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Ecodalma: "Francisco" in "Eu ou Ela?"
Ecodalma: "Francisco" in "Eu ou Ela?": "Premiaste o universo com tua semente Abalaste o deserto a caminho do ventre Usurpada escorregas na dor do insano Lastimas a usura do sonho p..."
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