Não receies.
Vive sem encolher.
E não percas o teu tempo com o que não te sabe ver.
...
Beija, carinhosamente, a testa dos que,
diariamente, te fazem uma festa :
dos que, euforicamente, te saltam para o colo.
Marca-lhes a tua dentadura na aura e aferroa-lhes o coração,
ao atrelares-te no seu chão, e ao dizer : cai em ti, sou tua!
Dura?
Não. Só o instante... e o que te faz doer
te dá a firme certeza do viver: a valer.
Se não doi, e dura, dura...
lamento informar-te ( tu que já não me ouves ):
morreste!
Vive sem encolher.
E não percas o teu tempo com o que não te sabe ver.
...
Beija, carinhosamente, a testa dos que,
diariamente, te fazem uma festa :
dos que, euforicamente, te saltam para o colo.
Marca-lhes a tua dentadura na aura e aferroa-lhes o coração,
ao atrelares-te no seu chão, e ao dizer : cai em ti, sou tua!
Dura?
Não. Só o instante... e o que te faz doer
te dá a firme certeza do viver: a valer.
Se não doi, e dura, dura...
lamento informar-te ( tu que já não me ouves ):
morreste!
(de Conceição Sousa )
Sem comentários:
Enviar um comentário