Sou feliz porque te sinto, amor, em mim.
Sou feliz porque me doo ao que me queres, ao que me não queres, ao que até pode nem ser mas em mim floresce e amanhece a cada instante.
Sou feliz porque o que me amo não me deserta e busca em ti o que
há, o que está, o que é: a repetição natural dos dias e das noites.
Sou feliz porque a cada dia o consigo ser: repetição mesclada de saudade e desconhecido, repetição sadia fluida no tempo que se me presenteia, repetição de um amor maior a cada erro, a cada prece, a cada alvorecer.
Não duvides do meu amor. Não o esqueças. Sente-o como quem sente a rotação da Terra. Quando for hora de o veres Sol, aquece-te e arde; quando for hora de o veres Lua, deita-te e descansa. Ele está sem que o percebas. Sem ele não conseguirias viver, mas dá-te a ilusão de que nem o precisas. E nele está o fundo de todos os teus amares. Não é um amor possessivo, não deseja o monopólio, é a rotina do que flui, é a dádiva do que é, e observa a luz com que te oferta aos amores da tua vida.
Diz-te "vem"
porque te quer abraçar,
e abre-te os braços em "vai"
porque te quer em voo.
E tu vais e vens.
(F)
Sou feliz porque a cada dia o consigo ser: repetição mesclada de saudade e desconhecido, repetição sadia fluida no tempo que se me presenteia, repetição de um amor maior a cada erro, a cada prece, a cada alvorecer.
Não duvides do meu amor. Não o esqueças. Sente-o como quem sente a rotação da Terra. Quando for hora de o veres Sol, aquece-te e arde; quando for hora de o veres Lua, deita-te e descansa. Ele está sem que o percebas. Sem ele não conseguirias viver, mas dá-te a ilusão de que nem o precisas. E nele está o fundo de todos os teus amares. Não é um amor possessivo, não deseja o monopólio, é a rotina do que flui, é a dádiva do que é, e observa a luz com que te oferta aos amores da tua vida.
Diz-te "vem"
porque te quer abraçar,
e abre-te os braços em "vai"
porque te quer em voo.
E tu vais e vens.
(F)
Conceição Sousa
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