Sinto que tenho que dar voz à minha voz (e que é de vós).
Sinto que tenho algo a dizer ao mundo,
algo que importa e que, ao ser importado pelo vosso espírito,
nos levará a todos a um Bem comum.
Palavras que, ao ser lidas e interpretadas,
germinarão realidades diferentes, genuínas e belas;
libertarão um fio condutor de esperança
na recuperação redentora da identidade humana,
daquilo que nos une e que, ao ser partilhado,
abala a solidão, e nos mantém conectados.
Uma só Alma, a curar a sua dor,
a ser inundada pelas espirais sonoras e vibratórias (ecos) do Amor.
E, se sinto, cá dentro, bem fundo - e não é de agora-,
este impulso, este ímpeto, este chamamento,
só posso concluir que não pode, de modo algum,
ser errado o caminho que escolho fazer.
Leiam, chamem as minhas palavras até vós.
Se fizerem sentido, absorvam-nas;
se não fizerem sentido, libertem-nas.
(Conceição Sousa)
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