Um dia pensei em convidar-te para um café,
e não teria qualquer problema em telefonar-te e dizer:
"Olá, como estás? Correu bem o dia? Que tal tomarmos um café?
Vá, não aceito um não como resposta. Tem de ser. Há instantes que têm de ser cumpridos. E tu precisas de duas palavrinhas e de um abraço meu. No final, decides se te despedes com um beijo. No teu lugar, fecharia os olhos p'ra toda a vida... e relembraria incessantemente esse fim de tarde em que nos encontrámos e ao nosso tempo."
Como disse, pensei em fazê-lo e, por uma questão de horas, não o fiz. Foi só o tempo de ter percebido que a mesa já tinha dois lugares ocupados. Mas um deles pode sempre vagar. É preciso é que um de nós o saiba.
Há ainda um abraço que é teu e um beijo que é meu.
Com o destino que cada um sente não se brinca.
e não teria qualquer problema em telefonar-te e dizer:
"Olá, como estás? Correu bem o dia? Que tal tomarmos um café?
Vá, não aceito um não como resposta. Tem de ser. Há instantes que têm de ser cumpridos. E tu precisas de duas palavrinhas e de um abraço meu. No final, decides se te despedes com um beijo. No teu lugar, fecharia os olhos p'ra toda a vida... e relembraria incessantemente esse fim de tarde em que nos encontrámos e ao nosso tempo."
Como disse, pensei em fazê-lo e, por uma questão de horas, não o fiz. Foi só o tempo de ter percebido que a mesa já tinha dois lugares ocupados. Mas um deles pode sempre vagar. É preciso é que um de nós o saiba.
Há ainda um abraço que é teu e um beijo que é meu.
Com o destino que cada um sente não se brinca.
(F)
(Conceição Sousa)
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