Meus queridos, nos meus braços cabem todas as dores do mundo. Sufoco, e guardo-vos.
Há um olhar ternurento a alumiar cada luz que se apaga.
Há um paladar doce a cada lágrima amarga.
Meus amores, no meu colo embalam-se todas as desesperanças do mundo.
Sufoco, e guardo-vos.
Há uma mão aberta a procurar a desistência do teu toque.
Há um sorriso franco a estender a humanidade que nos cobre.
Meus divinos, na minha essência desnudam-se todas as hipocrisias do mundo. Não há cadeados. Não há puros nem há condenados.
Há trajectos, há percursos, há caminhos.
Sufoco, e guardo-vos.
Conceição Sousa
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