No reino da utopia, não há posse nos relacionamentos e, de parte a parte, cada qual celebra, no imediato instante, o que o outro lhe entrega e oferece. O contrato é cumprido e saldado ali, sem direito a garantias, juros de mora, ou indemnizações - isso é treta de quem se destina um amanhã que, todos sabemos, pode até nem existir. Uma linguagem futurista que, qualquer mente sensata e sã, recusa no seu idioma. Como pode alguém prever e apropriar-se do nada?
(F)
(Conceição Sousa)
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