Tu fazes-me mal.
Tu fazes-me muito mal.
Sempre o mesmo gosto amargo,
ao fundo da garganta;
sempre o mesmo nó, ali,
a apertar.
Tu fazes-me mal.
Tu fazes-me muito mal.
Não te fiques só pelo decepar do sorriso.
Amputa-me o pensamento.
Desterra-me o sentimento.
E leva os meus dedos contigo.
(Conceição Sousa)
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