Sei precisar no meu tempo o instante em que a alegria
se transformou em pe(n)sar: aos 9 anos.
Desde aí a minha luta tem sido muito solitária.
Todos os dias me esforço para que a melancolia
não dê lugar à amargura.
Todos os dias venço-me,
ao calar em mim o conforto do abandono,
e abraço a brutalidade da invasão do outro.
Mais ar, por favor.
As lágrimas.
( Conceição Sousa)
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