Dois homens. Uma mulher. Um sentimento.
A intensidade num é equivalente ao acto de respirar, no entanto não o manifesta.
Pior: na ponta dos dedos, na ponta da língua, na ponta de tudo resulta o travo a fel,
o corte do ar, exactamente o oposto ao que se sente é o que acontece.
A intensidade no outro é ligeiramente menor, mas sabe a eterno,
escorre pelo corpo como a vida pelo destino,
segreda nos tons da carne o arrepio de um nós cúmplice,
liberta-se pelos poros, corrente imparável de entrega, calor temperado de matéria dedicada.
Qual dos dois é o amor maior?
Aquele com quem o corpo colabora ou aquele a quem o corpo trai?
Aquele que a vida carregou ao colo ou aquele que a vida apunhalou?
Deve a mulher escolher o sentimento mais intenso e trabalhar o corpo?
Ou deve a mulher escolher o corpo e trabalhar o sentimento?
( Conceição Sousa)
A intensidade num é equivalente ao acto de respirar, no entanto não o manifesta.
Pior: na ponta dos dedos, na ponta da língua, na ponta de tudo resulta o travo a fel,
o corte do ar, exactamente o oposto ao que se sente é o que acontece.
A intensidade no outro é ligeiramente menor, mas sabe a eterno,
escorre pelo corpo como a vida pelo destino,
segreda nos tons da carne o arrepio de um nós cúmplice,
liberta-se pelos poros, corrente imparável de entrega, calor temperado de matéria dedicada.
Qual dos dois é o amor maior?
Aquele com quem o corpo colabora ou aquele a quem o corpo trai?
Aquele que a vida carregou ao colo ou aquele que a vida apunhalou?
Deve a mulher escolher o sentimento mais intenso e trabalhar o corpo?
Ou deve a mulher escolher o corpo e trabalhar o sentimento?
( Conceição Sousa)
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