E o que é o amor?
É quando nos aceitam singulares no seio de dois.
É quando nos respeitam, e ao nosso caos, e apoiam -
mesmo sabendo que dóis, amor.
É sentir-te, calor, na minha pele, a afagar-me a tez
quando te digo que sou frágil que nem o riso de uma criança. Sabe bem saber que te tenho na escuridão de todos os meus reivindicantes infernos,
e que aconchegas nos teus ombros atentos e forte...s
todos os meus medos gelados, em todos os invernos somados.
O amor é ouvir a tua voz a procurar-me na multidão,
sentir a tua mão segurar a minha mão,
e deixar-me ir, como uma prece,
na esperança de que o céu se lembre primeiro de mim
e te permita mais alguns passos na terra,
só para que não seja a minha mão a largar a tua.
Obrigada por me fazeres sentir, ao segundo, que sou amada.
(Conceição Sousa in "Um Doce Travo a Fel.")
*
É quando nos aceitam singulares no seio de dois.
É quando nos respeitam, e ao nosso caos, e apoiam -
mesmo sabendo que dóis, amor.
É sentir-te, calor, na minha pele, a afagar-me a tez
quando te digo que sou frágil que nem o riso de uma criança. Sabe bem saber que te tenho na escuridão de todos os meus reivindicantes infernos,
e que aconchegas nos teus ombros atentos e forte...s
todos os meus medos gelados, em todos os invernos somados.
O amor é ouvir a tua voz a procurar-me na multidão,
sentir a tua mão segurar a minha mão,
e deixar-me ir, como uma prece,
na esperança de que o céu se lembre primeiro de mim
e te permita mais alguns passos na terra,
só para que não seja a minha mão a largar a tua.
Obrigada por me fazeres sentir, ao segundo, que sou amada.
(Conceição Sousa in "Um Doce Travo a Fel.")
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