Tu vens e dás-me uma má palavra,
o outro vem e, simplesmente, ignora-me,
a seguir vem mais um que esboça um sorriso amarelo,
e o que se esperava do próximo nem sequer aconteceu -
porque esse não veio.
E eu choro. Choro?
Não, não choro.
Bato o pé.
A tua má palavra é tua , não é minha: fica com ela.
A tua indiferença é tua, não me pertence: fica com ela.
O teu esboço amarelo é teu, não está em mim: fica com ela.
E quem não veio mesmo? Eu? Não, nem conheço: fica com ela.
Bato o pé. E esse, sim: é meu.
Anda cá,meu querido, que eu faço-te uma massagem...
o que é meu eu trato bem.
(Conceição Sousa)
o outro vem e, simplesmente, ignora-me,
a seguir vem mais um que esboça um sorriso amarelo,
e o que se esperava do próximo nem sequer aconteceu -
porque esse não veio.
E eu choro. Choro?
Não, não choro.
Bato o pé.
A tua má palavra é tua , não é minha: fica com ela.
A tua indiferença é tua, não me pertence: fica com ela.
O teu esboço amarelo é teu, não está em mim: fica com ela.
E quem não veio mesmo? Eu? Não, nem conheço: fica com ela.
Bato o pé. E esse, sim: é meu.
Anda cá,meu querido, que eu faço-te uma massagem...
o que é meu eu trato bem.
(Conceição Sousa)
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