Quando sentir que já não mais precisas de mim,
abandono-te
para resgatar a outra desabrigada, nua e desertada,
naquele sítio ermo,
bem lá atrás.
Se não for eu a socorrê-la,
sei,
não terá a sorte que tu tens:
a de teres alguém que
quando sentir que já não mais precisas,
abandonar-te-á.
(Conceição Sousa)
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