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sábado, 16 de fevereiro de 2013

é com muita tristeza

É com muita tristeza que ouço nas notícias que a taxa de suicídio entre as pessoas de bem, vítimas desta política abraçada ao capital, aumentou exponencialmente. É por isso que a chamo de política criminosa. É com muita tristeza que percebo que o meu ensaio fictício, a minha reflexão demorada sobre as circunstâncias actuais (inscrita neste romance escrito em Julho/Agosto de 2011), se torna realidade. Não é preciso ser muito inteligente para perceber ao que nos conduzem estas insistentes escolhas políticas. Lamento todas as mortes que têm ocorrido, e ainda as que vão ocorrer, desnecessariamente. É tudo uma questão de vontade política, o tempo de um querer, o ensejo de olhar para as pessoas, o sacrifício de uma vida, que já pagaram a triplicar ( em juros) pelas suas casas e, agora, porque as colocaram em dificuldade, vêem-se obrigadas a desistir dos seus projectos, dos seus afectos, das suas memórias, ao entregá-las ao banco. Quem resiste a tamanho golpe?

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