Deitar a cabeça na tua almofada,
o ombro feliz de uma vida cumprida.
De uma vida que permanece -
nas letras abertas do abraço agridoce,
tecido em aconchego
no aroma caramelizante de um beijo
com sabor a ananás.
E basta isso para que o instante se vista
da eternidade de um afecto de domingo.
Basta isso para que te segrede ao ouvido:
- Tenho todo o tempo do mundo para ti, meu querido...
todo o tempo do mundo e do além.
(Conceição Sousa)
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