Não sei mais o que fazer
com tanto amor…
Transborda em te querer, em te chorar,
em te sorrir e abraçar.
Não sei mais o que fazer
com tanto amor, meu amor.
É lágrima que se não esconde,
é dor que se não morre, é enlevo que se não cai,
é aperto que se não vai.
Não sei mais o que fazer
com tanto amor…
Escorre de fé no outro, ataca a tez da morte,
massacra o fel do tempo, aspira à luz da sorte
e amua a cada passo, foge a cada sopro,
amarga no embaraço,
sorri à voz de um louco: ouço?
Não sei, não sei mesmo,
o que fazer com tanto amor,
meu agridoce desertor.
É uma cruz insuportável de içar –
e quero muito içá-la.
Quando sinto que também te dói,
que também te doo, há o impulso de te não amar.
É assim que te gosto,
sem de verdade te gostar: o nosso estar.
Não sei mais o que fazer
com tanto amor, meu amor.
Não me ensinaste a te perder,
a te não sonhar.
Deixa-me não amar-te.
com tanto amor…
Transborda em te querer, em te chorar,
em te sorrir e abraçar.
Não sei mais o que fazer
com tanto amor, meu amor.
É lágrima que se não esconde,
é dor que se não morre, é enlevo que se não cai,
é aperto que se não vai.
Não sei mais o que fazer
com tanto amor…
Escorre de fé no outro, ataca a tez da morte,
massacra o fel do tempo, aspira à luz da sorte
e amua a cada passo, foge a cada sopro,
amarga no embaraço,
sorri à voz de um louco: ouço?
Não sei, não sei mesmo,
o que fazer com tanto amor,
meu agridoce desertor.
É uma cruz insuportável de içar –
e quero muito içá-la.
Quando sinto que também te dói,
que também te doo, há o impulso de te não amar.
É assim que te gosto,
sem de verdade te gostar: o nosso estar.
Não sei mais o que fazer
com tanto amor, meu amor.
Não me ensinaste a te perder,
a te não sonhar.
Deixa-me não amar-te.
Sem comentários:
Enviar um comentário