É um bater de asas esta dor,
uma aragem fresca onde o aprendiz de alma, continuamente,
ascende a um patamar mais lúcido.
É a coragem de querer evadir-se do habitual,
quando o que sente é escuridão,
sem o abandonar no seu todo,
conhecer o passo no inóspito,
sangrar a novidade do anterior
e pousar, por fim, no mesmo chão -
agora sem qualquer treva nem descolagem de retina.
É um mero bater de asas esta dor.
( Conceição Sousa )
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