Há uma constante nos mais idosos.
São, por norma, calados: ou estão ou obrigam-nos.
Compreendem toda a sua vida naquele olhar.
Como que a dizerem
"Já aí estive.
Quer fales, quer não fales,
quer ajas, quer não ajas,
é aqui que vais chegar: olha-me bem."
Será que, na vida, também a voz se perde
como que a preparar-se para um novo início, o ciclo?
(Conceição Sousa)
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