Sei que chegas a casa
quando as tuas mãos ocupam todo o meu ventre
e o calor do teu peito se alastra nas minhas costas.
É o meu pescoço quem te dá as boas-vindas,
no banho de beijos a que o obrigas;
e o meu ouvido, ciumento, vai buscar a tua língua
que sem palavras lhe sussurra o invasor gemido :
"estava morto por te ter, amor."
(Conceição Sousa)
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