Os homens e as mulheres andam perdidos da sua
essência.
São imbecilidade permanente na distracção da sua
finitude.
E, dentro dela, vivem-se:
desperdício alarve de amar,
esbanjamento néscio de nada,
conflito ausente de ensanguentado ânimo,
pudor estulto do acessório combate.
essência.
São imbecilidade permanente na distracção da sua
finitude.
E, dentro dela, vivem-se:
desperdício alarve de amar,
esbanjamento néscio de nada,
conflito ausente de ensanguentado ânimo,
pudor estulto do acessório combate.
Os homens e as mulheres vivem-se
como se não tivessem nascido, estado e sido.
Isto, que vejo em meu redor, é o rosto da morte –
e escarnece de nós:
o suposto abençoado com o graal do toque.
Sou volição de sentir: da dor, do amor.
E quero-te como alguém quis o meu pleno viver.
E venero-te como alguém venerou o meu despertar,
ao ensinar-me a sofrer.
E amo-te como alguém nos ama
nas linhas do nosso escrever,
ao mostrar-nos as escolhas que se respiram
e, docemente, nos atormentam o ser.
E amo-te, porque sei do agora e sei nos saber.
Só falta...amor...
Só falta...
E até a lágrima nos doaram,
para que pudéssemos crer.
(Conceição Sousa)
como se não tivessem nascido, estado e sido.
Isto, que vejo em meu redor, é o rosto da morte –
e escarnece de nós:
o suposto abençoado com o graal do toque.
Sou volição de sentir: da dor, do amor.
E quero-te como alguém quis o meu pleno viver.
E venero-te como alguém venerou o meu despertar,
ao ensinar-me a sofrer.
E amo-te como alguém nos ama
nas linhas do nosso escrever,
ao mostrar-nos as escolhas que se respiram
e, docemente, nos atormentam o ser.
E amo-te, porque sei do agora e sei nos saber.
Só falta...amor...
Só falta...
E até a lágrima nos doaram,
para que pudéssemos crer.
(Conceição Sousa)
Gostei mesmo muito de ler!
ResponderEliminarTomei a liberdade de a seguir.
Um forte abraço
Sónia