Poderia ficar aqui, infinitamente,
a acarinhar-te o espírito
(e, na verdade, até já fiquei -
porque o que acontece nunca passa a não acontece:
aconteceu: passado,
com inevitáveis consequências futuras daquele ponto em diante),
mas a minha razão ainda manda,
e ela diz que não.
Por isso, até que aconteça o próximo acontece
(e passe a ser aconteceu:
passado, com inevitáveis consequências futuras daquele ponto em diante)
é sim.
Fico.
A aguardar...o acontece...
pois, de momento, não quero ficar.
E vou ficando.
Confuso?
(Conceição Sousa)
(Conceição Sousa)
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