As lágrimas não escrevem palavras,
o encolher de ombros também não.
E eu, por muito que tente,
não te adivinho o sentimento,
aí dentro,
meu doce amigo.
Olhas-me, perdido...
e sabes que te encontrei, meu querido.
Apenas, ainda não sei como te chegar,
a esse teu lado ferido, dorido...a
o teu - e só teu - estar.
Olhas-me, contido.
As lágrimas ainda não escrevem palavras,
e o encolher de ombros também não...
(Conceição Sousa)
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