sorrimos o cálice da porta entreaberta;
provámos o arrepio da noite que foge à janela que brada;
deslizámos na labareda do precipício rubro,
num abraço de asfalto a tocar a nudez da cascata;
sentimos – na partícula do que se passou a ser,
provámos o arrepio da noite que foge à janela que brada;
deslizámos na labareda do precipício rubro,
num abraço de asfalto a tocar a nudez da cascata;
sentimos – na partícula do que se passou a ser,
no átomo do que se soube a saber, na faísca do que se rebentou a conhecer –
o embargo das vozes paridas e chamuscadas;
corremos por entre um emaranhado de fustigadas carnívoras,
de fisgadas traições sedentas de palco, de contidos bocejos no pasmo do onde…
e silenciámos o medo ao converter o espanto num beijo cavernoso:
ainda é escuro, sim; ainda é fresco, sim; ainda é húmido, sim –
e as feras mansas aguardam lá fora. escutam o nosso rugir…
assombram-se , e não entram. hmmmmm!
(Conceição Sousa )
o embargo das vozes paridas e chamuscadas;
corremos por entre um emaranhado de fustigadas carnívoras,
de fisgadas traições sedentas de palco, de contidos bocejos no pasmo do onde…
e silenciámos o medo ao converter o espanto num beijo cavernoso:
ainda é escuro, sim; ainda é fresco, sim; ainda é húmido, sim –
e as feras mansas aguardam lá fora. escutam o nosso rugir…
assombram-se , e não entram. hmmmmm!
(Conceição Sousa )
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