Ela não se sabe o assombro da minha voz,
Ela desconhece-se cascata deste sal de inverno,
Ela enregela-se no lume que me prende o peito,
Ela emudece-se na foz estremecida das cãibras lidas:
o meu suor contido, o meu orgásmico defeito.
Ela: o nome que se geme e morde no meu ouvido.
(Conceição Sousa) *
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