É esta a nossa linguagem.
E canto-a num amor que não se dobra,
mas que rasteja que nem a própria vida
em ondas de cobra,
sempre alerta,
sempre desperta,
sempre de obra:
pedinte do vício,
do veneno de ti, d
a pele que se renova.
O insuflar-me de vida na picada do instante,
a mordedura lida -
que, mesmo a jusante, a morte cobra.
Cativa-me.
(Conceição Sousa)
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