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sábado, 10 de novembro de 2012

Mágoa

Sei que,

muitas vezes (demasiadas vezes...),

te magoo...

Sei que não sou meiga

nem sequer sou doce;

mas entrego-me inteira

por um sonhar que fosse,

por um amar que seja,

por um estar que braveja.

E, acredita,

o teu coração,

o que se diz ferido,

é-me,

muitas vezes (demasiadas vezes...),

querido.

(Conceição Sousa)   *

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