Anda, querido...
tira-me de dentro de mim.
Cala este eco constante,
ou ocupa com a tua voz doce
toda a parte não sadia da minha mente:
continua com as juras de amor;
antes isso que nada sentir,
o tédio a invadir,
e a loucura da dor que não quero
a dizer-me: não sei.
tira-me de dentro de mim.
Cala este eco constante,
ou ocupa com a tua voz doce
toda a parte não sadia da minha mente:
continua com as juras de amor;
antes isso que nada sentir,
o tédio a invadir,
e a loucura da dor que não quero
a dizer-me: não sei.
Apenas uma subtil névoa entre o estou
e o talvez não estarei.
Segura-me, querido:
é amor.
e o talvez não estarei.
Segura-me, querido:
é amor.
(Conceição Sousa)
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