Conceição Sousa
“Maria sabe que a sua escrita é algo perigosa para os que lhe são pele. Teme que não aguentem tamanha exposição. Teme e recua. É uma escrita da vida, é uma escrita intimista, da verdade, da autenticidade. É uma escrita de dentro. É catarse. È fuga à realidade. Também é intervenção e desejo inabalável de imortalidade.”
A prosa vertiginosa de Conceição Sousa, ao ser catártica para ela, é salvífica para quem a lê, porque a nudez liberta o que a roupa cala; como a máscara partida dá lugar ao rosto. Muito para além do romance e da terapia, “Tala, enquanto cura e nasce” já ganhou a imortalidade que é devida aos livros geniais.
(Fátima Marinho)
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