"- Dificilmente conseguirá engravidar. Os seus óvulos são demasiado fracos e autodestroem-se.
Entrei naquela igreja vazia, no Largo da Oliveira, ajoelhei e pedi (mil vezes pedi...) à Nossa Senhora que me permitisse sentir a bênção da maternidade: ser mãe. Passei pela pedinte sentada nas escadas da igreja, olhei-a enternecida, e dei-lhe algumas moedas. Ainda consegui sorrir.
- Vai ter o seu milagre! É uma alma muito boa. E a Nossa Senhora ajuda as almas boas. Vai ter o seu milagre! Obrigada! - palavras daquela humilde senhora, as palavras que eu precisava ouvir, palavras da Nossa Senhora.
Entrei na loja de conveniência, a que vendia os santos milagreiros, e comprei duas imagens da Nossa Senhora. Uma enorme que coloquei no local mais nobre da sala, à vista de todos, inclusive de quem visitasse os habitantes da casa. E outra , mais pequena, no nosso quarto. Um altar de Deus a abençoar o nosso sono, o nosso acto de criação.
Três semanas depois, enjoada, entrei no consultório de um outro médico. Mostrei-lhe a ecografia que originou o diagnóstico anterior, enquanto me realizava nova ecografia.
- O que vejo aqui, na ecografia que me deu para a mão, é um período ovulatório. Vê-se, nitidamente, um óvulo a libertar-se do ovário: o bebé que se encontra agora no seu útero."
(Conceição Sousa)
Entrei naquela igreja vazia, no Largo da Oliveira, ajoelhei e pedi (mil vezes pedi...) à Nossa Senhora que me permitisse sentir a bênção da maternidade: ser mãe. Passei pela pedinte sentada nas escadas da igreja, olhei-a enternecida, e dei-lhe algumas moedas. Ainda consegui sorrir.
- Vai ter o seu milagre! É uma alma muito boa. E a Nossa Senhora ajuda as almas boas. Vai ter o seu milagre! Obrigada! - palavras daquela humilde senhora, as palavras que eu precisava ouvir, palavras da Nossa Senhora.
Entrei na loja de conveniência, a que vendia os santos milagreiros, e comprei duas imagens da Nossa Senhora. Uma enorme que coloquei no local mais nobre da sala, à vista de todos, inclusive de quem visitasse os habitantes da casa. E outra , mais pequena, no nosso quarto. Um altar de Deus a abençoar o nosso sono, o nosso acto de criação.
Três semanas depois, enjoada, entrei no consultório de um outro médico. Mostrei-lhe a ecografia que originou o diagnóstico anterior, enquanto me realizava nova ecografia.
- O que vejo aqui, na ecografia que me deu para a mão, é um período ovulatório. Vê-se, nitidamente, um óvulo a libertar-se do ovário: o bebé que se encontra agora no seu útero."
(Conceição Sousa)
Sem comentários:
Enviar um comentário