Há véus de um tempo santo nas calçadas de nós,
há mantos celestiais a cobrir o salmão das manhãs,
há anjos encobertos a estender-nos as mãos frias,
há faíscas do divino a aquecer os nossos dias,
há manjares agri-doces a salvar os transeuntes,
há mantos celestiais a cobrir o salmão das manhãs,
há anjos encobertos a estender-nos as mãos frias,
há faíscas do divino a aquecer os nossos dias,
há manjares agri-doces a salvar os transeuntes,
há deuses nestas ruas a sorver as dores pedintes,
há vozes do além que nos abraçam nos recreios,
há loucos no olimpo a apelar aos corais que nos beijem os receios.
Há amor perfumado de alecrim na terra de mim, nestes do berço passeios.
Aqui nasceu ... e aqui morreu.
( Conceição Sousa
há vozes do além que nos abraçam nos recreios,
há loucos no olimpo a apelar aos corais que nos beijem os receios.
Há amor perfumado de alecrim na terra de mim, nestes do berço passeios.
Aqui nasceu ... e aqui morreu.
( Conceição Sousa
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