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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Urge o sorriso de te ver...sim, urge.
Urge a aurora de te abraçar,
a lágrima de te querer,
o carinho de te esbofetear...sim, urge.
Urge o rasgo de te coser,
o suspiro de te ferir,
a sombra que vem do ir:
do que dói, do que sabe, do que veste o despir...sim, urge.
Urge o sussurro da época,
o tempo de te saber aroma,
o resto do que não me sobra,
o sempre que cava o instante,
o beijo que se(mente) na obra não ruge.

(Conceição Sousa)

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