Entro em casa e, ultimamente, é sempre a mesma coisa.
Entro em casa e vejo-te sentada no sofá,
com a cara afundada nessas mãos tão engelhadas,
nessas mãos que ainda agora me afagam, no berço da minha chegada.
Não quero que te vás.
Não quero ver-te ir,assim, tão apagada.
Onde estás, mamã?
Onde estás, mamã?
(Conceição Sousa)
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